Pato-mergulhão
Conheça o pato-mergulhão e o programa do PAN para salvá-lo do alto risco de extinção, que teve o apoio da BluestOne.
A ave rara do Cerrado
O pato-mergulhão (Mergus octosetaceus) é uma das aves aquáticas mais ameaçadas do mundo, incluída na Lista Vermelha da IUCN – União Internacional para a Conservação da Natureza, como Criticamente Ameaçado. Para ajudar a reverter esse cenário, a BluestOne trabalhará em parceria com outras instituições em prol da conservação e qualidade de vida da espécie.
Segundo pesquisadores do PAN (Plano de Ação Nacional para a Conservação do Pato-mergulhão), existem entre 200 a 250 aves em vida livre, encontradas em Minas Gerais, Goiás e Tocantins.
Considerada bioindicadora por sua presença determinar um ecossistema em equilíbrio, e pela grande importância que a espécie representa pela luta da conservação da biodiversidade, o pato-mergulhão recebeu o título de Embaixador das Águas do Brasil através do 8° Fórum Mundial da Água, fortalecendo a conservação da qualidade da água e, consequentemente, o equilíbrio dos ecossistemas.
A BluestOne apoia o PAN há anos, ajudando a espécie a sair do risco de extinção. Isso exige ações muito importantes, que são:
Expedições científicas para coleta de seus ovos na natureza, formando uma população arca para criar uma reserva genética e reproduzir a espécie sob cuidados humanos. Assim, os filhotes podem ser reintroduzidos na natureza para criar uma população com variabilidade genética segura e tirar o pato-mergulhão do risco da extinção.
Em parceria com a USP Pirassununga e o Zooparque de Itatiba, estamos desenvolvendo técnicas de biotecnologia para a conservação do pato-mergulhão através de inseminação artificial.
Uma grande parceria científica está sendo desenvolvida entre a BluestOne, o Museu de Zoologia da USP e o Zooparque de Itatiba, a fim de implantar uma pequena mochila em alguns patos-mergulhões de vida livre para monitoramento via satélite. Dessa maneira, a pesquisa irá responder algumas lacunas de conhecimento sobre a distribuição das aves jovens da espécie nas únicas três áreas onde são encontradas: Serra da Canastra, Chapada dos Veadeiros e Jalapão.
Ainda há muito trabalho a ser feito, mas vamos alcançar o equilíbrio na conservação da biodiversidade!